Teya Salat
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A última tentativa de tentar matar o
monstro (que tirou a vida de
várias pessoas) não deu certo. Antes de
matá-lo séria necessário saber
se aquilo era resultado de uma maldição
ou se era algo relacionado à
ciências. A única maneira de saber se
era uma coisa ou outra, era
pegando pequenas porções de órgãos ou
escamas do animal. Mas para isso
séria necessário sedar a maldita
serpente. Para sedá-la séria
necessário fazer um sedativo, quase
básico, feito à base de extrato de
sementes de maracujá. Foi exatamente
nesta busca que tudo, quase tudo,
chegou ao fim.
Na caçada pelas sementes morreram
Damasco, Pedro, Lucas e Mariene.
Bello fez de tudo para salvar seu grande
amor. E após muita luta, ele
conseguiu levá-la ao hospital:

(O médico vai passando no corredor.)
Bello:
— Dr.! Dr.!
Dr. Hélio:
— Olá rapaz! Posso ajudá-lo?
Bello (muito nervoso):
— É que minha namorada entrou aí
agora... E, E... Será que ela está bem?
Dr. Hélio:
— Acalme-se rapaz! Você está muito
nervoso. Eu já atendi todas as
pacientes e disse a situação de cada uma
para a infermeira. Pode ir lá
perguntar. Ok?
Bello:
— Obrigado! Eu vou perguntar.
Dr. Hélio (batendo no ombro de Bello.):
— Até mais!
(Bello vai falar com a infermeira.)

BELLO:
- Olá moça! Quero saber qual é o estado
da minha namorada?
ZÉLIA (sorrindo):
- Como? Deve ser Bahia. Kakakakaka...
BELLO:
- Ou sua palhaça, você é uma
enfermeira ou um funcionária do circo?
ZÉLIA:
- Calma! Qual é o código e o nome da
paciente?
BELLO:
- 369-25, Alice.
(Zélia verifica no computador.)
BELLO:
- Sua mal educada! Só porque o hospital
é público eu tenho que receber este
péssimo atendimento.
ZÉLIA:
- Desculpe-me senhor, foi apenas uma
brincadeira.
Olha, o estado dela é grave, muito grave.
BELLO:
- Eu sabia. Cadê ela? Eu quero vê-la.
ZÉLIA:
- Eu já disse que a situação dela é grave,
portanto o senhor não poderá vê-la
agora.
BELLO:
- Eu vou sim! Minha filha, eu estava
agora a pouco lutando contra uma cobra
de 15 metros. Você acha pouco?
ZÉLIA:
- O senhor está de brincadeira, né?
BELLO:
- Não! Eu sei que uma dia ela vai
aparecer pra você. Nós não conseguimos
matá-la; ela tá lá na floresta acabando
com tudo.

Há vários dias a casa de saúde encerrou
suas atividades. Sendo assim, os
pacientes: Alisson, Ralf, Fernanda...
Foram liberados para viver com suas
famílias, pois eles não apresentavam
problemas psicológicos.
A prefeitura decidiu fechar o local,
porque estava tendo gastos
desnecessários.
Em São Rogério abriu uma faculdade,
onde os jovens podiam fazer o curso dos
seus sonhos. Cristal, Melissa, Alisson,
Beatriz e GibaKaká são alguns dos
alunos.
Muitas coisas mudaram, Betina passou a
aceitar o dinheiro de Xavier, e viver bem.
Após vários dias em um hospital público,
Bello decidiu transferir Alice para um
hospital particular:
BELLO:
- Doutor, já faz mais de 1 semana que eu
não a vejo. Por favor, deixa eu entrar lá
no quarto.
DR. BRUNO:
- Hoje sairá o resultado final dos exames.
Te daremos, em forma detalhada, um
resumo da situação dela.
BELLO:
- Espero que seja um bom resultado.
DR.BRUNO:
- Não espere muito de uma moça que foi
brutalmente atacada por um monstro.


///// CASARÃO WALTER PAZ ///:
ELIZABETHY:
- Você acha que eu sou um brinquedo
para você brincar e depois jogar fora.
WALTER:
- Calma amor!
ELIZABETHY (Gritando):
- Vagabundo! Ainda tira uma da minha
cara. Você foi a pior coisa que aconteceu
na minha vida.
WALTER:
- Pior coisa? Você quer mais o quê?
Você tem dinheiro, roupa boa, sexo,
comida, filhos.
ELIZABETHY (Gritando):
- Quem se contenta com isso é meretriz!
Igual a que você deve ter! Sabe, eu já
sinto nojo de você, muito nojo. Você
abandonou sua famíla de uma forma tão
covarde. A Cristal nem sonha mais; O
Hígor se acabando de doença; E eu? Eu
não vivo mais. Eu passo!
WALTER:
- Você está muito agitada, meu amor.
ELIZABETHY:
- Cansei de engolir sapos! De todos os
dias falar que quero ter uma conversa
séria com você. E depois de tudo isso
você continua igual, o mesmo canalha de
sempre.
WALTER:
- Eu sou o homem que toda mulher
queria ter.
ELIZANBETHY:
- Não, toda mulher não, toda prostituta.


(Cristal, chorando, desce as escadas para
a sala.)
WALTER:
- O problema é que eu trabalho muito
E...
ELIZABETHY (Gritando):
- Cínico! Rídiculo! Todo dia a mesma
merda, a mesma porcaria!
CRISTAL (Chorando):
- Vocês estão brigando de novo?
WALTER:
- É a tua mãe que não me deixa em paz.
ELIZABETHY:
- Pare de chorar, minha filha. Não vale
apena chorar por esse nojento.
WALTER:
- Tudo isso é por sua culpa, Elizabethy.
CRISTAL:
- NÃO! A minha mãe não tem culpa de
nada. O culpado aqui é você...
WALTER (Interrompendo):
- Ôpa!!!! Você não, senhor.
CRISTAL:
- Você já perdeu esse direito de ser
chamado de senhor. Desde que começou
a sair com uma vadia, a qual eu ainda
não sei quem é, você ficou frio com nós;
fazendo eu e minha mãe de besta. Mas
eu vou descobrir que é a vaca, e no dia
que eu descobrir a vida dela vai virar um
verdadeiro inferno.
WALTER:
- Eu vou sair. Abraços!
( Elizabethy abraça Cristal.)
ELIZABETHY:
- Calma filha! Tudo vai ficar bem.

HOSPITAL /// NOITE:
BELLO:
- Bem, agora quero saber tudo.
DR. BRUNO:
- Bello, a seus pedidos, eu fiz o que pude.
Mas não deu muito certo.
BELLO:
- Continue...
DR.BRUNO:
- Ela ficou vários dias em tramentos para
a recuperação da pele que foi descascada
devido à gosma da serpente. Mas os
médicamentos não reagiram como eu
esperava.
BELLO:
- Ela não melhorou nem um pouco?
DR.BRUNO:
- Os órgãos dela estão saudáveis. Só que
o ataque da cobra deixou várias
cicatrizes, manchas e defeitos no corpo
dela.
BELLO:
- Não estou compreendendo.
DR. BRUNO:
- Para que ela volte ao normal, é preciso
fazer diversas cirurgias em uma clínica
especializada no caso dela.
BELLO:
- Isso séria muito caro. Eu já gastei
muito aqui neste hospital.
DR. BRUNO:
- A garota está irreconhecível! Muitas
partes de seu corpo estão fora do
normal.
BELLO (surpreso):
- O quê?
DR.BRUNO:
- Ela não tem mais aparencia física de
um ser humano.
CONTINUA...